Motas elétricas: 5 dicas para rentabilizar a autonomia


O principal objetivo deste artigo é desmistificar preconceitos relacionados com a autonomia das motas elétricas. Atualmente, em ambiente citadino, é possível circular sem preocupações e rentabilizar ainda mais o investimento, através de algumas condutas e boas práticas.

No nosso stand, temos disponíveis diversos modelos 100% elétricos, oferecendo cada um deles uma experiência diferente e adaptada às necessidades de deslocação. Além disso, possuem baterias removíveis, que podem ser carregadas em qualquer tomada doméstica. Uma mais-valia para a liberdade do próprio motociclista.

Partilhamos então 5 dicas valiosas, para quem incluiu (ou está a pensar incluir) uma mota Watt nas suas deslocações urbanas.



Apostar numa condução eficiente.
Existem diversos fatores que influenciam a autonomia média, como o perfil de utilização, carga, estilo de condução e as características do percurso.

A poupança de energia começa logo na aceleração. Não há necessidade de acelerar a fundo, nem no arranque, nem durante a restante viagem, sobretudo em momentos de pré-travagem. As travagens devem ser suaves e previstas com antecedência.

Um dos grandes segredos para economizar a bateria é evitar manobras bruscas e planear os percursos. Caminhos mais curtos e sem inclinações aumentam o número de quilómetros que é possível percorrer.

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Tirar partido das descidas.
Relaxar o pulso e deixar a mota ir ao sabor do momento, ou, neste caso, da inclinação. A nossa Ecooter E1R, por exemplo, está equipada com uma função de recuperação de energia. Isto significa que o motor está preparado para recuperar energia e regenerar a bateria em descidas ou estradas planas. Uma vantagem que, bem gerida, faz muita diferença.



Levar a velocidade a bom porto.
Quanto maior é a aceleração, maior o gasto energético. Faz diferença manter uma velocidade constante, ao invés de acelerar e desacelerar constantemente.

É como diz o ditado: a pressa é inimiga da perfeição, mas os motociclistas Watt raramente têm pressa, porque o trânsito e o drama do estacionamento passam-lhes ao lado. Sempre que possível, optar por circular mais lentamente e aproveitar o momento para apreciar a viagem. E poupar bateria, claro.

Verificar os pneus.
Das poucas peças que precisam de atenção nas motas elétricas, os pneus são uma delas. Como em todos os outros veículos, a pressão deve ser verificada com regularidade, pois, se estiver demasiado baixa, vai diminuir a autonomia significativamente.

Fazer a manutenção da bateria.
Este é o ponto mais importante. Sem bateria, a mota não funciona, daí serem necessários alguns cuidados específicos, como evitar que seja exposta à água ou fazer uma limpeza regular dos terminais, para remover humidade, ferrugem, corrosão e outras sujidades. Isto também evita a oxidação que, consequentemente, pode provocar fugas de energia ou dificultar a sua passagem, reduzindo assim a autonomia.

Outra coisa que pode prolongar o tempo de vida da bateria é não deixar o veículo parado durante muito tempo. As motas elétricas devem circular diariamente, nunca excedendo uma paragem superior a 3 semanas – se isto acontecer, a bateria deve ser removida até novo uso.

Ainda em relação à bateria, o carregamento pode ser feito em casa ou no trabalho, idealmente entre os 30% e os 60%, num local seco e ventilado. Cada bateria dos nossos modelos permite percorrer até 60 km. Com duas baterias, a autonomia pode chegar a duplicar. No caso da Super Soco TC, a autonomia varia entre aos 80 km e os 160 km, com uma ou duas baterias completamente carregadas, respetivamente. Ideal para evitar o trânsito diário e chegar ao destino tranquilamente.

Se estas dicas forem seguidas, é possível usufruir ao máximo da mota.

Não há dúvida de que os veículos Watt vão estar presentes no futuro de quem procura soluções inteligentes de mobilidade e pretende tornar a rotina casa-trabalho atípica, no sentido elétrico e positivo da expressão.